miércoles, 30 de noviembre de 2011

Relato solitario















Él solo siente ganas de salir, de dejar de estar solo, se acuesta, abraza a la almohada, la suelta, esta solo. se levanta, toma mate, fuma, mira a la calle y vuelve a estar solo.
Abre una puerta, solo hay muebles, cosas viejas que le hacen recordar como esta solo.
Viaja , saca fotos, se mira al espejo, se examina ( como si tuviese una enfermedad ) vuelve a sacar fotos y cuando vuelve ve el verde de los cerros.
Así el solo, una tarde de verano, agarra su mate, su termo y se va a contar los pajaritos de color azul que encuentra en la calle, el solo termina volviendo a casa, con los numeros en la cabeza y con la única certeza.
Que esta putamente solo.

miércoles, 9 de noviembre de 2011

Sombra

Abri a janela e vi o de sempre, um monte de prédios cinzas com pequenas janelas, meu café estava cinza também mas eu continuei na leve rutina da manha.
Escovei meus dentes de cor cinza e pensei que todo isso era mera eventualidade dessa hora do dia, desci as escadas que separam meu mundo do outro mundo, aquele mundo colorido e aberto às miradas públicas em que os carros valem mais que minhas preocupações cinzentas.
Caminhei e Caminhei rumo às tarefas habituais, a neutralidade da cor tinha me abandoado ( e eu sabia que isto ia ser assim ) e para festejar isso comprei um refrigerante no boteco da esquina. 
Paguei, bebi o refrigerante e quando vou colocar a lata no lixo de rua, minha sombra já não estava mais comigo, evidentemente ela também tinha me abandoado ...