Muchos y Pocos

Caminando por la facultad me doy cuenta, de que hay muchos y pocos.

Los muchos van caminando con grandes y lustrosos libros en el brazo, andan con la ropa bien planchada, zapatos impecables y aliento a lechuguita con tomate.

Los pocos fumamos en las barandas, suspiramos pasados gloriosos y relojeamos a los muchos.

Pasan las muchas, variable femenina de los muchos, con grande tacos y escotes que hacen bailar a las monedas de 1 real antes que entren en la maquinita del café. Platinadas, Morochas,altas, flacas, culonas,tetonas, entidades de los deseos groseros y promiscuos.

Ya estan los pocos con poco, por que se nota el exodo hacia los muchos, los pocos aguantan, se venden pero no se traicionan, los pocos vamos quedando solos, aislados, todo termina cuando al otro día nos volvemos a levantar, para agarrar los brolis y nos damos cuenta que somos parte de los muchos.

24

24 de março de 1976, eu não tinha nascido e a primeira vez que eu tomei contato com essa data foi no 2001 quando um grupo de teatro de DDHH faziam uma peça.

O contato foi fraco, essa historia não tinha nada a ver comigo, nem com meu entorno, deixe ela no mundo do esquecido, jamais pensei nela.

24 de março de 2005, já estava mais politicamente ativo mas mais ingênuo, como poderia ser que os militares tomassem o poder e com a força do estado matassem 30.000 pessoas ?

24 de março de 2006, " foi uma guerra, eles iam se esconder nos montes, colocavam bombas, matavam e seqüestravam pessoas " dizia um conhecido do meu pai.

24 de março de 2009, "eu não vivia em 1976, não estava, não tinha nascido, mas sei que desapareceu muita gente, que muitas familias ficarão sem familia de repente , de um minuto para outro, que o terror tomo conta das ruas, das faculdades, dos bares"

24 de março de 2011, " hoje moro no Brasil, faço faculdade de Direito e tenho uma vida que só conhece de trabalhar e ir na faculdade, não me reconheço politicamente, mas essa historia tem a ver comigo, com meu país, com meus amigos, com minha forma de pensar e atuar"

Hoje as 12 Pm, onde a fome aperta a barriga posso dizer "nunca mais", nunca mais um país baixo a tortura e morte de pessoas, nunca mais ao genocídio, nunca mais aos covardes militares e aos poderes econômicos que fizeram isso possível.

Digo sim aos juizos contra os crimes de lesa humanidade, prisão para os genocidas, sim ao feriado dia da memória, sim as madres e abuelas que com tanto valor continuam sua luta!

Boca seca y Maldiciones

Si es un sábado por la noche y andas con la boca seca, algo pasa. Lo primero que llegue a pensar es ; tengo la boca seca por que no tome nada, ya lo segundo fue ; tengo la boca seca por que no estoy hablando con nadie.

Ahí me cayo la ficha, no estar tomando nada, no estar hablando con nadie, que mierda estoy haciendo con los sábados a la noche ?

Llovio en mi escritorio un rosario de insultos y maldiciones, que hicieron mas maldito mi sábado.

Pasadas las 00 hs 01 min, ya del domingo, me tranquilize, me puse a mirar un libro sobre historia y maldeci todos los sábados de este 2011.

Al final me termine acostumbrando, por que todos los dias a la noche, para mi son sábados de boca seca y maldiciones.

(fuente http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=480765&page=2 )

San Pablo

São Paulo, Lineas escritas por un porteño, mientras paseaba con un sandwich de mortadela y saboreaba un porron de cerveza, así se despedia de "San Pablo "

Avenidas, Predios e Transito

Mares de urbanização, praias de hermosas ruas.

Ahh, São Paulo, se Perlongher te olhasse com meus olhos

[impossível esses olhos

fechados e abertos ]

No vai vem de teu transito vejo uns helicópteros chegar

Dou umas voltas pela liberdade, pelo masp e o verde trianon

Assim,vou andando pelas veias de 1000 metros.

El porteño se cago todo, sintio que la ciudad se le caia encima, pero luego la comparo con Buenos Aires ( como el hace con todo lo que conoce ).

Al final, cuando se quiso acordar ya estaba volviendo.

( foto fuente twiga_swala, del Filckr )